sábado, 29 de janeiro de 2011

E o Leão vai para...ÁFRICA!!!


Se eu podia ter escolhido outra foto? Podia, mas não era a mesma coisa!

Bom, nos tempos que correm era só mesmo o único que faltava ir para lá!
Se tivermos em conta que não, eles não são originários do zoo (desculpem se feri a susceptibilidade de alguém com esta revelação bombástica), mas sim do continente africano, eu diria que até faz algum sentido...mas só algum!
Apesar de ser mega fã dos nossos "cambas" angolanos (já para não falar na minha costela que vai passando a coluna vertebral a cada viagem que para lá faço), estaria a mentir se dissesse que não fiquei, ao menos um pouco, chocada com a entrada deles no "plantel administrativo e financeiro" do meu clube!
Se já a nova mascote de nome Lyonce Viiktória me fazia uma certa brotoeja (e o pobre do Leão já começava a mostrar sinais de insegurança no que a jubas diz respeito), esta notícia caiu que nem uma bomba!
É que assim de repente começo a sentir-me cercada! Quase que parece uma perseguição.
Ele é na família, nos amigos, no trabalho...mas agora no clube??? Estou indignada!
Parece-me que neste momento somos um País a ser vendido (baratinho) aos talhões e curiosamente, os mais interessados em comprar aqui um pedacinho de terra são todos aqueles que já foram "nossos". Hummm, cheira-me a algo do tipo "vingança do chinês"! (o que neste caso em particular também se aplica).
Os nossos políticos só não vendem as próprias mães porque já ninguém lhes dá nada por elas, nem mesmo os chineses! É que eles são estrangeiros, mas não são estúpidos!
Nós que outrora éramos um País pequeno, mas com com províncias em quase todos os continentes (bom, a Antártida não queríamos por ser muito fria e a malta gosta é do calor), à beira-mar plantado e com uma localização geográfica dita privilegiada, passámos a ser os parentes pobres de todos e a nossa localização? Passou a ser conhecida como "o cu da Europa".
Lá vão os tempos em que Lisboa podia ser simpaticamente apelidada como "capital do Império". Neste momento, atrevo-me mesmo a dizer que somos, não uma colónia, mas sim uma província de Angola, o que faz de nós, nem mais nem menos do que uns provincianos!
Ainda nos hei-de ver a levar chibatadas (confesso que nuns casos merecidas) para trabalharmos mais depressa.
O que é certo é que de momento, a palavra de ordem é DINHEIRO, venha ele de onde vier e como? isso são outros 500's. O que precisamos é que nos tirem o pé da lama e de preferência sem dar muito trabalho a uns e a dar grandes tachos a outros. O resto, logo se vê...
Lá diz o ditado: se não podes vencê-los...junta-te a eles!!!
Eu cá faço a minha parte. Vou para lá sempre que posso (e me mandam) e até vou contente! Não tarda, quando for para lá deixo de ser uma emigrante e passo a ser uma imigrante! Já faltou mais...

NOTA: Pelo andar da carruagem, não se espantem se nas próximas eleições  presidenciais (sejam da Republica sejam de um Clube de futebol), para além do Chuck Norris virem o Zé Edu (este tratamento não é para todos hein) no boletim de voto! Que sorte nas próximas o Prof. Astromar já não se poder candidatar. Ao menos isso!

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Nova vaga para o blog, blhac ou só mesmo para o escárnio e maldicência...

Ora bem, não sei se repararam, mas foi anexado ao blog (se bem que eu simpatizei bastante com o conceito de blhac, mas enfim...) um novo elemento, desta feita com um cromossoma X.
Por lá acharam que era demasiada testosterona por aqui e que, quiçá, faltasse um toque feminino à coisa!

Só assim para não quebrar a tradição deste espaço e porque, ficam já a saber, sou uma moça direita e educada, vou começar por uma breve apresentação, assim ao estilo de sessão de terapia de grupo.

Olá! Eu sou a Clara e sou novata nesta coisas da blhacoesfera.
Iniciei-me nestas andanças com um blog só meu em Outubro após uma estadia nas Áfricas (julgo que terá sido algo que comi ou bebi por lá que me fez dedicar à escrita).
Não sei qual o meu número de bebé, mas ao menos sei o dia e ano em que nasci, o que já não é nada mau! Sei também que foi o dia mais frio desse ano, sei quem são os meus pais (o nome da parteira confesso que se me varreu da memória) e, espantem-se - sei escrever!
Sou geóloga (para os que não sabem o que isso é, prometo um post lá mais para diante) pelo que posso dizer com segurança que se há coisa que eu gosto são calhaus!

Já agora que estou numa de protocolos e boa educação, aproveito o meu post inaugural para agradecer ao Lopes o facto de se ter lembrado de mim para participar em algo cujo objectivo é tão elaborado como...falar mal! :)
Não prometo aos meus companheiros do cromossoma Y grafismos tão apelativos como os do Guilherme, mas tentarei dar-lhes um miminho, sempre que possível!

E agora, apresentações feitas...TOCA A DINAMIZAR ISTO!!! (esta foi mesmo ao estilo de "mulher mandona" que assim que chega começa a dar ordens lol).

Até breve,

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

As campanhas Presidencias e as respectivas subvensões.

Foi com ENORME espanto que li a noticia: "Saiba quanto vão receber do Estado os candidatos presidenciais" e, em seguida procedi ao somatório das subvenções presidenciais. Nada mais, nada menos do que 3,8 milhões pelos quatro candidatos que conseguiram alcançar mais de 5% dos votos - será esta a razão do forte apelo ao voto, por parte dos candidatos?
Mais, alguém obrigou os candidatos a concorrerem às Presidenciais? E, quando o fazem, não é unicamente com o intuito de servir o Pais?
Então será, necessário, numa altura de contenção de despesas, efectuar campanhas tão dispendiosas, com inúmeras deslocações pelo País, almoços, outdoors ao pontapé, etc, etc,...? 
A divulgação através dos canais de comunicação disponíveis, alguns até públicos, não será suficiente? Ou, ainda, os debates entre todos os candidatos feitos nas diversas estações televisivas, não serão mais que suficientes para expor as ideias e cativar o eleitorado? Infelizmente, à vista dos candidatos, parece que não. O Estado paga. Eles abusam.
Obviamente, há quem diga que, para as despesas do Estado 3,8 milhões não tem expressão, mas também já diz o ditado que: grão a grão enche a galinha o papo. Mas, eu também digo que, chega de pagar campanhas desajustadas à situação que o Pais enfrenta e que toda a redução de despesa publica tem expressão.
São candidaturas pelo bem de Portugal - dizem eles!  
Nesta altura de enorme esforço, de aumento de impostos e redução de salários, começo a desconfiar que a Crise em Portugal é apenas para o Zé Povinho.

Bruno Lacerda